
Essa atitude me rendeu várias traições, incompreensões, mesquinhez, coisas que me forçaram a descrer nos seres humanos, nas pessoas que amava e que queria ao meu lado.
Depois descobrí que o maior culpado seria eu… Mas como assim? culpado por ser transparente, por torcer pelas pessoas?
Não! isso não! Mas por fechar os olhos para suas mentiras, suas fraquezas, e ainda por cima achar isso bonito e admirável. Por ter amigas promíscuas e achar isso o máximo, ou saber que uma delas tinha sido desonesta e deixar que ela se divirta com isso… Culpado sim, por fazer com que acreditem que eu sou otário e creia nas suas mais absurdas histórias e ainda sair por aí espalhando como se fosse a maior verdade de todas. Culpado por me anular, me podar em nome de uma amizade puramente interesseira que nunca me levou e, eu sabia que não levaria a nada…
Sou sim, culpado por deixar a roldana de minha vida nas mãos de viciados irresponsáveis que deixam seus lares em busca de uma aventura regada de vinho e pinga barata, gente que marca seus corpos em nome de uma aposta idiota ou uma paixão esdrúxula e infantil, culpado por acreditar que o cão sem pernas poderia sair correndo por aí, ou que a galinha sem asas poderia voar.
Sei uma coisa, não gosto quando olho para trás e vejo meus passos misturados com alguns tão sujos. Eita, que se as pessoas não mudam, eu também não, então devo me trancar!
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