segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Daniel!




O tempo vai passando e nossos prazeres vão mudando. Antigamente, bem antigamente mesmo, talvez o maior prazer fosse o leite materno e um colo quente, depois jogar bola com os meninos da rua, ir a igreja domingo pela manhã, os Congressos da Juventude, as meninas lindas das igrejas de outras cidades que a gente marcava prá se ver nesses congressos; comprar o disco novo do Milton, um boné novo, um livro ou um filme prá poder chegar em casa correndo e poder se alimentar de tudo isso. Comer a comida preferida e ouvir o barulhinho da coca-cola se abrindo...
Mas os prazeres vão mudando à medida que você vai envelhecendo, vão se aprimorando, não pense que vão deixando de existir, apenas vão mudando. Alguns vão jogar baralho com os amigos na praça, outros dão comidas aos pombos, uns vão aos bingos e outros ficam em casa simplesmente vendo a vida passar, o que não deixa de ser prazeroso.
Os prazeres não são exclusividade de quem é jovem e tem a vida toda pela frente, não, ninguém pode pensar isso, prazeres estão em todas as fases da vida do ser humano.
Mas existe um prazer que jamais deixará de existir em mim: É o prazer de poder ter um filho como você. Com sua beleza de menino e homem feito, com a capacidade de amar que você tem e não se envergonhar disso. Prazer de poder ser um pouco responsável pelo que você é como homem, como filho, como irmão, como cidadão...
Hoje é seu aniversário e eu tinha muito medo de não poder dizer isso sobre você, mas digo com muito orgulho que ter você e Zeca como filhos não há na vida para mim prazer maior.

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