Quando acabar o fogo, e São Joao for dormir de novo, na loucura das cinzas farei eu a minha festa. Erguerei bem a cabeça e prepararei os ouvidos. Vou ouvir a música, só eu vou ouvir essa música. Só eu saberei de onde ela está vindo e qual doloroso é o peito de quem a canta. Mas, tragicamente irei eu amar essa música e nela dançarei. Voarei na melodia dessa canção, que para quem a canta será regada de lágrimas, arrependimentos e outras tristezas que espero desconhecer, e que para mim, nada mais será, que os mais angelicais acordes que se tem conhecimento, desde o nascimento do Salvador...
Que comece a canção, quando as cinzas esfriarem sob os últimos dias de junho...
Que me tragam como oferenda, carvões frios e apagados, que é assim, que se começa uma nova era:
Com Gelo!
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