Tentei fingir que tinha perdoado "ficar amigos sem rancor...", mas meu sangue é de gente e não de barata, é difícil ter que olhar nos olhos e fingir que nada aconteceu...
Mas como bom cristão tinha a obrigação de perdoar, de abrir os braços e voltar a conviver... Mas aprendi às duras penas que as pessoas não mudam, que o que faz parte de sua natureza mais dia menos dia volta à tona e ferroam de novo o pescoço de quem o ajudou a atravessar a lagoa.
Então o que fazer? Perdoar aquele ato em si? é pode ser, saber que o que a pessoa fez foi por causa de um instinto de sobrevivência, de auto-defesa... É, aquele deslize e aquele outro e aquele outro, a gente vai perdoando... até descobrir que a pessoa não tem jeito, que ela não vai mudar, que na próxima oportunidade ela te acertará.
Isso pode parecer trágico mas é nosso meio de defesa.
Então, perdoei sim, aquele ato (lembro que meu pai - Pr. Valdemar - sempre me dizia que se a gente se esbarra numa urtiga ela vai nos incomodar, nós a perdoamos, mas da próxima vez passemos distantes dela...), aquelas palavras, aqueles gestos, tudo pode acontecer de novo...
Uma zorra mesmo, porque esqueci das palavras do meu velho pai???
2 comentários:
Sábias palavras!!!
Perdoar não é esquecer! Perdoar não é obrigatório! Perdoar tem que ser uma necessidade do ofendido!
Grande abraço,
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