Nada, quero nada
o pó no fim da estrada
a aguada no fim do caminho
é nada, que nada quero
Talvez a chuva tardia
me molhe a cara um dia
riscando em mim o carinho
que da gordinha espero
Mais? nada, nada quero
só o balançar da rede
imitando a labirintite
alimentando a minha sede
e mais nada que nada quero...
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