Mundo girando
caatinga quebrando
filho chorando
o fim chegando
não é a hora
d'eu ir embora
pois que lá fora
a caatinga escora
carro parado
ficando de lado
homem assustado
estatelado...
os olhos abertos
estarei eu liberto?
não estou bem certo
de um fim tão perto
Só mais uns dados
estatísticas dos lados
mais um dos acidentados
preenchendo os laudos
Mas não foi aqui
que da vida desisti
eu sou foda eu resisti
capotou mais sobrevivi
RÁ!
terça-feira, 8 de maio de 2012
Esvaziando a moringa
Nada, quero nada
o pó no fim da estrada
a aguada no fim do caminho
é nada, que nada quero
Talvez a chuva tardia
me molhe a cara um dia
riscando em mim o carinho
que da gordinha espero
Mais? nada, nada quero
só o balançar da rede
imitando a labirintite
alimentando a minha sede
e mais nada que nada quero...
o pó no fim da estrada
a aguada no fim do caminho
é nada, que nada quero
Talvez a chuva tardia
me molhe a cara um dia
riscando em mim o carinho
que da gordinha espero
Mais? nada, nada quero
só o balançar da rede
imitando a labirintite
alimentando a minha sede
e mais nada que nada quero...
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